domingo, 26 de outubro de 2014

Bem vindos à Camelot!

Hoje finalmente eu me sinto confiante de falar sobre meu Archtype do coração e passar algumas informações nerds extras sobre ele: Noble Knights. Então, se acomodem aí, peguem aquele suco de laranja, sim, aquele lá e boa leitura. 



Vamos começar falando sobre cada membro da Távola e seu papel no Deck.

Noble Knight Artorigus/King Artorigus e Sacred Artorigus:




Rei Artur é uma figura lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos à história do Rei Arthur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã-Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais, ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn.




Rei Arthur no Deck:

Noble Knight Artorigus é um monstro de 1800/1800 Normal/Lv 4 Light. Não é utilizável em Builds competitivas por ser um Vanilla praticamente inútil, ao contrário dos 2 Xyz’s: King Artorigus e Sacred Artorigus indispensáveis no Deck, levando duas copias de cada em uma Build competitiva.

Black Laundsallyn e High Laundsallyn


Segundo a lenda, Lancelote era filho do rei Ban de Benoic e da Rainha Helena, mas foi raptado ainda criança pela Dama do Lago, que o educa e o torna o melhor cavaleiro da Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei Artur. Lancelot mantinha vínculos com Avalon e sempre que podia visitava sua mãe, porém ele não seguia nenhuma das duas religiões da época (Católica e Celta). Lancelote não era um homem ligado aos cultos religiosos, embora pertencesse à linhagem real e tivesse a visão. Ele era apaixonado por Guinevere, antes mesmo desta se tornar rainha. A sua vida sempre foi regada por vitórias em batalhas e campeonatos.
Os cavaleiros Dom Mordred e Dom Agrivaine, também da corte do Rei Artur, inventaram uma mentira para difamá-lo e expulsá-lo. Essa mentira dizia que Lancelote e Guinévera tinham um romance. O Rei Artur acreditou e Lancelote batalhou com eles, matando Agrivaine e ferindo seriamente Dom Mordred, que voltou para a corte para contar o que ele fez, a seu modo. Por engano, Lancelote matou também Gaheris e Gareth, irmãos deles. Dom Gawaine ficou ressentido por isso e jurou vingar-se de Lancelote. Artur o baniu do reino e ele foi para Baiona, na França, onde tinha muitas terras e repartiu-as entre seus partidários. Porém, o Rei Artur e Gawaine o perseguiram, sob influência de Gawaine, e invadiram as terras de Lancelote. Lancelote não quis lutar, porém foi forçado e lutou com Gawaine (Que triplicava suas forças das nove horas à meio-dia) e derrubou-o, mas não o matou. Isso se repetiu, até que eles desistirem e voltarem para Camelot. Artur nomeara Mordred o regente e guarda de Guinévera, enquanto estava na França, resolvendo o conflito. Fez mal, pois logo explodiu uma guerra.


Lancelot no Deck:

Infelizmente, Black Laundsallyn e High Laundsallyn não tem muito espaço no Deck. Black Laundsallyn por ser um monstro de nível 5 e um Dead Draw, você não vai querer dar Draw dele quando estiver em uma situação ruim, ele é bom, lhe permite adicionar uma Noble Arms, pode voltar do cemitério por tributar um Normal Monster Light do campo, mas na prática você vai detestar vê-lo em sua mão, mesmo sendo no começo do game ou no meio. High Laundsallyn é o melhor buscador do Deck, Synchro de lv 5 busca qualquer Noble Arms ou Noble Knight card do deck pra mão quando destrói um monstro por batalha. Perfeito, se, a Lady of the Lake não fosse uma carta ruim de se rodar no Deck. Mesmo com a saída da Glow Up da lista, ele ainda fica inviável. Sendo até melhor que o Sacred Artorigus, High Laundsallyn é fundamental para equilíbrio de campo, mas por hora, é inviável em builds, a não ser que você rode a Lady of the Lake, mas ela é omesmo caso do Black Laundsallyn, horrível na mão em qualquer momento do jogo.

Noble Knight Borz

Boors é mais conhecido que o pai nas histórias do Ciclo Arturiano. Ele e Leonel vivem durante vários anos na corte de Claudas, mas acabam por se rebelar contra ele e chegam a matar o seu cruel filho Dorin. Antes de Claudas ter tempo de retaliar, os rapazes são resgatados por um servo da Dama do Lago e são levados para serem criados juntos ao seu primo Lancelote. Os três crescem e tornam-se excelentes cavaleiros, indo para Camelot para se juntarem à corte do Rei Artur. Boors é identificável por uma cicatriz na testa e participa na maioria dos conflitos de Artur, incluindo a batalha final com Claudas que liberta o país do seu pai.
Boors, Galahad e Perceval vão em Demanda do Santo Graal, conseguindo alcançá-lo. Então acompanham-no a Sarras, uma ilha mítica no Médio Oriente. Tanto Galahad como Perceval morrem enquanto lá se encontram, sendo Boors o único a regressar. Tal como o resto da sua família, Bors junta-se a Lancelote no exílio depois do seu caso amoroso com Guinevere ser revelado e salvar a rainha de ser executada no cadafalso. Ele torna-se um dos conselheiros de maior confiança de Lancelote na sua guerra contra Artur, tornando-se o governante dos antigos reinos de Claudas. Quando Artur e Gauvain têm que regressar à Bretanha para combater o usurpador Mordred, Gauvain envia uma carta a Lancelote pedindo-lhe auxílo. Lancelote chega para dominar o resto da rebelião liderada pelos filhos de Mordred, mas Leonel é morto por um deles. Boors vai então vingar a morte do irmão


Borz no Deck: 



Simplesmente é um monstro que leva games sozinho nas costas. Você vai querer começar o Game com Borz, provavelmente a sua segunda melhor Open Hand do Deck. Isso por que seu efeito de retirar 3 Equip Cards do Deck é muito bom. Ele consegue jogar o que precisa no Graveyard, criar presença de campo, acelerar o Deck e gerar vantagem de mão. Borz sempre foi usado a 3 no Deck junto com Medraut, porém em últimos testes eu opto por 2 apenas. Mas se ele é tão bom, por que 2 apenas? O Deck irá possuir Merlin que provavelmente as pessoas levem 3, eu ainda não sei quantos levar, enfim, com 3 Merlins, 3 ROTAS, 3 Medrauts e 3 Borz, tecnicamente você tem acesso 12 vezes ao Borz, logo, você provavelmente vai ficar com um Borz morto na mão. Reduzir Borz a 1 é justamente para evitar o Borz morto na mão. Borz é ótimo em começo de Game e em momentos em que seu cemitério está pobre de Noble Arms, mas ele não é bom no Middle Game. No Middle Game Brothers e Gwalchavad são os encarregados, mas isso por que lá no começo do Game você usou Borz para acelerar o Deck. Ter 2 no Deck lhe impede de ter dead draws e claro, equilibra o numero de monstros no Deck, abrindo espaço para outra carta de suporte ao gosto do jogador.

Noble Knight Drystan


Tristão é uma personagem lendária das histórias do Ciclo Arturiano. Tristão é um dos Cavaleiros da Távola Redonda e aparece como uma das personagens principais da obra Tristão e Isolda de Wagner. Tristão é um dos melhores cavaleiros do Rei Arthur, mostrando ser útil para o rei em várias ocasiões, mas a lenda contada por Sir Tomas Mallory em A Morte de Arthur tem o foco no seu amor incondicional por Isolda. Tristão, além de ser um grande cavaleiro, era também um grande músico, cantor e caçador. Segundo Sir Tomas Mallory, a técnica da falcoaria como é conhecida deriva dos métodos criados por Tristão.
Tristão morre durante uma de suas aventuras. Fora ferido com uma lança envenenada e a única pessoa que podia curar seu ferimento e não o deixar morrer era a Isolda, sua eterna paixão, então Tristão mandou um barco para buscá-la. A Isolda da Mão Branca, sua esposa, vai ao encontro dele no leito de morte e diz que o barco não voltara com Isolda, então Tristão em profundo desespero morre. Ao sair do barco Isolda encontra seu amor morto, entra em angústia profunda e morre ao lado de Tristão.


Drystan no Deck

O meu cavaleiro preferido. Drystan é o que podemos chamar de suporte perfeito. Seu efeito Quick de destruir uma carta em campo quando equipado aliado com seu efeito de proteção para Noble Knights de menos de 1800 de ATK é fantástico. Seu oponente terá sempre que lidar primeiro com Drystan para depois chegar a outro Noble Knight. 
Existem Builds próprias para ele, usando dois Brothers, Sword at a Dawn e Double Cyclone, mas elas não são competitivas infelizmente. E falando em competitivo, em minha build eu não uso ele. Pois é, ele é ótimo backup, mas eu não tenho espaço para ele, então com dor no coração tive que cortar ele POR ENQUANTO.  Pretendo achar um espaço para ele no Deck, apesar do ônus de se usar Drystan: Na mão, ele é uma das piores cartas do Deck.



Noble Knight Gawayn




Gauvain ou Gawain, em português Galvão, é uma personagem da literatura medieval, um dos Cavaleiros da Távola Redonda. É geralmente descrito como sobrinho do Rei Artur e tem um papel importante em quase todas as obras relacionadas com o Ciclo Arturiano
 Também a personalidade de Gawain varia muito de obra em obra. Nas obras centradas no personagem, especialmente as inglesas como Dom Galvão e o Cavaleiro Verde (séc. XIV), ele é a personificação do cavaleiro virtuoso, cortês e corajoso. Já na Demanda do Santo Graal (séc. XIII), Gawain é apresentado como um cavaleiro imperfeito, pecador, indigno do Santo Graal. N'A Morte de Artur, de Thomas Malory, em parte inspirada no Tristão em Prosa francês, Gawain é um personagem capaz de feitos nobres, mas é também mostrado quebrando juramentos, recusando pedidos de clemência e contribuindo em assassinatos desnecessários.
Em vários romances, Gawain atua como líder dos seus irmãos Morderete, Agravain, Gaheris e Gareth e, como consequência do amor proibido entre Lancelote e a rainha Ginebra, incita Artur a uma guerra contra o clã de Lancelote, o que termina levando o reino arturiano à ruína. Tanto no Lancelote-Graal como n'A Morte de Artur, Galvão morre das feridas que recebe em combate contra Lancelote. Nessas obras, Galvão arrepende-se dos seus pecados no leito de morte, rogando a Artur e Lancelote que se reconciliem.


Gawayn no Deck:



Podemos chama-lo no Deck de desbugador. Quando não saímos com Noble Arms ou temos uma mão travada usamos o Gawayn mais um Noble Knight que é tradado como Normal para fazer algum Xyz que auxilie neste momento, geralmente um Tsukoyumi. Usei por um longo tempo2 Gawayn, sempre auxiliando para Xyz Summon fácil, é um monstro neutro, apesar de seus 1900 de ATK. Fazem dois meses que uso apenas 1 Gawayn em meu Deck, não estou sentindo falta do 2° e quando necessário, uso ROTA para buscar o único do Deck. 
Gawayn é ótimo na Match contra Satelllarknight por ter 1900, mas geralmente ele não entra em campo, dando preferência para Borz e Medraut. 
Seu efeito de entrar em Defesa em campo faz referencia à sua nobreza, mesmo tendo um ataque alto, ele entra em defesa apenas para auxiliar. Um número adequado dele no Deck? Isso é totalmente facultativo entre 1 e 2, mas eu posso arriscar a dizer que apenas 1 no Deck faz o que é necessário fazer.


Noble Knight Gwalchavad


Galahad (também conhecido por Galaaz ou Gwalchavad) é um personagem lendário das histórias do Ciclo Arturiano. Galahad era um dos Cavaleiros da Távola Redonda do Rei Artur e um dos três que conseguiu alcançar o Santo Graal. Galahad era considerado o cavaleiro mais puro e, consequentemente, o único a poder sentar-se na Cadeira Perigosa da Távola Redonda, um assento que ficava sempre vazio, já que só o escolhido poderia se sentar. Pela sua pureza, Galaaz é considerado uma encarnação de Jesus na forma de cavaleiro.
A concepção de Galahad dá-se por meio de uma mentira, quando Helena, filha do Rei Pelinore, usa magia para enganar Lancelote, fazendo-o levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos, mas ao descobrir o que aconteceu, Lancelote deixa Helena e volta para a Corte do Rei Artur. Galaaz é, então, entregue aos cuidados de uma tia sua, em um convento, e ali criado. "Galahad" era também o nome original de Lancelote, mas é-lhe alterado quando criança, pois Merlin profetiza que o seu filho irá ultrapassar o seu pai em valor e terá sucesso na demanda do Graal.


Gwalchavad no Deck: 



Indispensável. Gwalchavad é um monstro que deve ser bem usado e no momento certo. Gwal pode adicionar um Noble Knight do Graveyard para a mão, isso comba com muitas coisas. O principal combo do Gwal é Gwalyan (Gwalchavad +Gawayn), já que ele é tratado como um Normal Monster sem Equip Spell, esse combo lhe habilita um instant Xyz Summon. Mas Gwal é bom no meio do Game, quando trazido por Medraut e recuperando um Medraut do cemitério ou um Brothers para se manter no Game.
Gwalchavad é um monstro ótimo para middle game e por isso, deve-se apenas usar uma cópia dele no Deck. Vários Gwal na mão irão se tornar problema, uma vez que sozinho ele não fara muita coisa. Mas sem sombra de dúvidas, indispensável.

Noble Knight Medraut


Mordred (Galês: Medraut) é uma figura lendária da Bretanha que ficou conhecida por sua traição ao lutar contra o Rei Artur na Batalha de Camlann, onde ele foi morto e Artur fatalmente ferido. Seu nome significa "mau conselho".
As lendas são contraditórias quando o assunto é seu relacionamento com Artur, mas várias retratam Artur como sendo tio ou pai de Mordred. Mais precisamente, existem três versões diferentes sobre o parentesco:
  •  A primeira relata que ele era filho de Lot Luwddoc e sua esposa Ann-Morgause, uma tia por parte da mãe de Artur.
  •  Uma segunda relata que ele era filho de Artur e Ann-Morgause, adotado e criado por Lot.
  •  Uma terceira relata que ele era filho de Artur e Morgana, meia-irmã materna de Artur. Morgana ainda era solteira e por isso o entregou para Ann-Morgause e Lot para que fosse adotado e criado como filho próprio deles.



Medraut no Deck:



Se pudesse usava 10. Três cópias dele são fundamentais para um Deck competitivo. O melhor guerreiro do Deck, bom em qualquer momento do jogo e ele consegue virar jogo, mas nunca sozinho. Medraut busca do deck qualquer Noble Knight e é tradado como Normal Monster sem equip Spell, abrindo um leque para diversas jogadas. 
Com ROTA a três e levando em consideração que o Deck poderá usar 3 Merlins, são 9 chances de uma boa Open Hand com Medraut: 3 Medraut, 3 ROTAS e 3 Merlins, ele inicia combos e geralmente vira jogos como já mencionado acima. 
Na lenda, Mordred é um FDP traidor, no Card Game, você sempre vai querer a presença desse tio em sua mão. 





Noble Knight Peredur

Perceval (Percival, Parsifal ou ainda Peredur na literatura galesa) é um dos cavaleiros da Távola Redonda nas lendas do Ciclo Arturiano. É conhecido, principalmente, pela sua participação na Demanda do Santo Graal. Existem numerosas versões sobre a origem de Perceval. Na maioria das histórias ele é de origem nobre, sendo filho de Pelinore, cavaleiro valoroso e rei de Listenoise. A sua mãe, habitualmente anônima, desempenha um papel importante na história. Ela vai viver em uma floresta isolada para impedir o filho de se tornar cavaleiro.
Depois da morte do pai de Perceval, a sua mãe leva-o para o isolamento na floresta, fazendo com que ignore até aos quinze anos como se comportam os homens. Um dia, ao brincar com dardos na floresta, o jovem Perceval encontra cinco cavaleiros com armaduras tão brilhantes que os toma por anjos. Depois adquire o desejo de se tornar cavaleiro e dirige-se à corte do Rei Artur. Depois de ter se revelado um excelente guerreiro, é convidado a juntar-se aos Cavaleiros da Távola Redonda.


Peredur no Deck:



Não. Peredur tem 1900, vira Dark Lv 5 e traz uma Noble Arms do Graveyard pra mão quando morre já equipado. O problema é que seu Status é bom, mas seu efeito é ruim demais. Peredur é jogável em builds que possuem a Lady of the Lake para fazer o Synchro, só para isso. Tecnicamente ele leva o Game de Shaddoll sozinho, mas diversos fatores vão segurar isso e vão provar o contrário. Peredur é um dos Cavaleiros que eu não recomendo usar no Deck, é um enfeito de pasta (muito bonito por sinal) que infelizmente não tem espaço em uma build competitivo. Uma pena, pois sua Artwork e sua história são fantásticas.

Noble Knight Brothers


São 3 então eu vou deixar o Link em Inglês de cada um para vocês lerem. Confesso que não consegui achar informações de cada um, então se puderem colaborar com algum link de algum local que fale isso, eu agradeço.



Brothers no Deck:

Vi muitas Builds usando dois Brothers. Não é erro, muito aceitável quando o Set de monstros ajuda neles, já que Brothers invoca até 2 Noble Knights da mão. Em minha Build, eu estou usando apenas 1. Isso não pelo efeito de Special Summon e sim pelo Backup que ele faz no Deck e no Extra Deck. Brothers além de possuir 2400 pontos de defesa, atua como uma Daigusto Emeral e comba monstruosamente com o Noble Knight Borz, fazendo o que chamamos de Brothers of Borz. Vários Brothers na mão não chega ser um problema, mas não é solução. Se ele não tivesse a restrição de fazer apenas Noble Knights quando usa seu efeito de invocação, ele seria a 2 ou 3 nos Decks, mas ele possui essa restrição então os outros Xyzs ficam desabilitados. 
1 Brother faz todo o serviço que dois fariam, mas se você usa uma Build que leva Lancelot e Drystan, o uso de 2 é fundamental.



Noble Knight Eachtar


Hector de Maris (ou Heitor de Mares) é uma das figuras mitológicas do ciclo arturiano, um dos componentes da Távola Redonda. Era filho ilegítimo do Rei Ban de Benoic e da Senhora de Maris. Como tal, era meio-irmão de Lancelote. Era primo de Sir Boors e de Sir Lionel.
Hector participou das Lutas pelo Graal, mas é um dos muitos cavaleiros que se revelam indignos de alcançar seu objetivo. Na busca pelo Santo Graal do Ciclo Vulgar, Hector e Gawain estão viajando juntos quando avistam uma capela arruinada, em que pousam à noite. 
Quando Lancelote é flagrafdo em seu romance com Guinevere, Hector junta-se ao seu irmão e leva sua corte consigo. Torna-se um dos comandantes de Lancelote, participando da batalha para salvar a rainha da execução, e o "Jovem Guarda". Como todos de sua família, une-se a Lancelote na França, quando são expulsos do reino de Arthur, e auxiliou a defesa dos filhos de Mordred, derrotados após a batalha de Camlann.




Eachtar no Deck:

Hector é bom, mas faz exatamente o contrário da sinergia do Deck. Vimos até agora que Gwalchavad e Brothers são o Backup do Deck trazendo monstros do cemitério para a mão ou para o Deck . Hector faz o contrário: Desabilita ambos monstros já que para entrar especialmente tem que banir dois Noble Knights. Eu não entendo porque a Konami faz um monstro no Deck que não atue em sinergia com outros monstros. 
Hector é bom em terceiro turno pra frente e é indispensável em Build que leva Távola e Dama do Lago. Se você não usa nem uma nem outra, dispense Hector, ele só vai matar seu Deck aos poucos e vai lhe tirar recursos. Eu não uso ele e nem penso em usar, a não ser que a Konami crie algo que traga banidos para mão ou Graveyard, aí é possível parar e refletir sobre o uso do Hector.



Joan, Lady of the Lake e Gwenhwyfar, Queen of Noble Arms, Távola Rendonda, Avalon e mais suportes.


Joan é atribuído à Joana D’arc. Ela foi o primeiro Noble Knight a sair, mas isso foi um erro, seu em Japonês é Holy Knight Jeanne que por obra do destino possui HOLY que é o mesmo prefixo dos Noble Knights em japonês. Então Joan ficou sendo Noble Knight também, mas ela não possui interação com o Deck, pode ser usada pra encher de nomes para Távola mas não aconselho o uso da mesma. 



Lady of the Lake é o tuner do Deck. Ah, obrigado Konami, por nada. O problema da Lady é que na mão ela é horrível, no Deck nem se fala, ela só presta no Graveyard e nem é pra Synchro e  pra ficar alterando os levels dos Noble Knights. Como já dito antes, ela é para Builds que levam Lancelot e Hector e Távola. Não aconselho a usar, apesar de ter uma das melhores Artwork do jogo.

Gwenhwyfar, Queen of Noble Arms, a mulher do Arthur. A carta principal do Deck em termos de Equip Spell. Sem ela o Deck fica fraco e dependente demais de Noble Arms na mão. Gwen foi um dos poucos acertos em suporte que a Konami criou, sendo ela a responsável pelos combos de Middle Game. Duas cópias é essencial em uma Build competitiva.

Noble Knights of Round Table é a Field Spell dos Nole Knights. Seu(s) efeito(s) é aplicável apenas na End Phase. Os efeitos até que são razoáveis, mas por ser apenas na End Phase se tornam ruins. A build de Távola é muito singular e paradoxal. Usa o Hector mas usa o Graveyard, precisa de Noble Knights no Graveayard mas logo os bane, não tem uma sinergia e se faz necessário o uso de Noble Knights pesados no Deck como Peredur, Lancelot e Hector. Não recomendo uma Build com ela, a não ser que consiga conciliar esses combos.  

Avalon é o cúmulo do cúmulo. Tu tens que banir 5 Noble Knights incluindo um Lancelot e um Arthur para destruir todas as cartas do campo. Depois da explicação do Hector e da Távola, não preciso dizer mais nada.

Existem mais três suportes para o Deck: Merlin, Bedwyr e Last Chapter of the Noble Knights. Até a presente data nada está confirmado, então prefiro não esboçar opiniões sobre ambas as cartas e esperar para uma nova análise.


As Noble Arms

Noble Arms of Destiny: Essencial para o Deck e uma dor de cabeça para seu oponente. Recomendo a usar apenas uma no Deck, já o suficiente para fazer estragos.

Noble Arms Arfeudutyr: Perfeita contra Grind Game. O ônus de seu efeito é nada quando se tem uma Queen of the Noble Arms equipada. Seu -1 nas Set todo turno faz uma pressão no seu oponente tremenda. Recomendo o uso apenas de uma cópia.

Noble Arms Caliburn: Perfeita para fixar o Status do Artur em 3000 ou 2700. Seu plus de ATK é um boost considerável, mas o crédito vai todo para o recovery de Lp todo turno em 500. Isso habilita o uso tranquilo de Soul Charge e cartas com custos como Solemn Warning ou Solenm Advice, fora que já me trouxe novamente para o Game inúmeras vezes.

Noble Arms Gallatin: A menos importante. Ela aumenta 1000 pontos de ataque e reduz em 200 durante cada SP sua. Eu tenho sérios problemas em aceitar ela em meu Deck, usei por muito tempo uma, retirei, agora to com uma novamente...Enfim, voltei com uma novamente para habilitar pelo menos duas vezes o efeito do Borz e limpar por completo as Noble Arms do Deck. Gallatin não é completamente inútil, ela cria uma presença de campo forte, mas não é aquela Brastemp.

Noble Arms EXCALIBURN: A lendária Excalibur. Uso apenas duas cópias dela no Deck, e considerada por muitos a mais FDP das Noble Arms. Uso duas dela para habilitar seu efeito de Banish e ainda sim ter uma equipada no novo Arthur trazido. Aconselho a usar duas também, a terceira nunca me fez falta.

Notas:




Percebo que o principal erro dos jogadores de Noble Knight é ter a pressa de usar o Arthur com 4 Equips atrás. Erro. Se você fizer isso e tomar qualquer coisa como Mystical Space na Excaliburn e um Castel noseu Arthur você vai ter perdido recursos, vai ter perdido a presença de campo e provavelmente vai perder o game.

O meu Playstyle é simples: Fazer a jogada clichê do Deck conhecida com MedraBorz e deixar ambos monstros ali. Pra que Xyz se meu oponente terá que lidar com 2 monstros e se não lidar eles vai ativar os efeitos novamente?  Só faço o Arthur quando sei que poderei segurar qualquer coisa que o ameace. Abuso de Xyzs para acelerar o Game como Tsukoyomi e Emeral, além dos situacionais como 101 e Number 80, o Arthur fica para finalizar o Game ou para quando minha vantagem de mão e campo é absurda.

Noble Knight é um Deck que montei por acaso ha três anos atrás. Montei após tomar lista da Macro Cosmos e Dimensional Fissure. Não me arrependo, tem uma Artwork magnifica e uma jogabilidade complicada. Definitivamente, não é um Deck que “roda sozinho” e requer muita atenção do jogador, Noble Knights é carente de suportes decente, mas estamos à espera de aparecer algo Broken que coloque o Deck na classe Tier 1 do Meta Game. 






Se você leu todo esse texto gigante eu fico muito agradecido. Tentei reunir informação do Archtype + Informação do Archtype no jogo. Espero que tenham gostado dessa análise e aguardo ansiosamente o feedback de todos. Um grande abraço, se cuidem. 

2 comentários:

  1. Cara, adorei a historia por trás das cartas e tudo mais, gostaria de saber como construiu sua build. Abraço

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  2. Estou usando esse deck no Duel Links, é muito bom, super competitivo com os tops do momento. Muitos não gostam por ser um deck caro, e segundo dizem, não ser forte.

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