Hoje finalmente eu me sinto confiante de falar sobre meu Archtype do coração e passar algumas informações nerds extras sobre ele: Noble Knights. Então, se acomodem aí, peguem aquele suco de laranja, sim, aquele lá e boa leitura.
Vamos começar falando sobre cada membro da Távola e seu
papel no Deck.
Noble Knight Artorigus/King Artorigus e Sacred Artorigus:
Rei Artur é uma figura lendária britânica que, de acordo com
histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores
saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. O lendário Artur cresce
como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do
livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis
Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos à
história do Rei Arthur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur
aparece como um grande guerreiro que defende a Grã-Bretanha dos homens e
inimigos sobrenaturais, ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes
associada com o Outro Mundo, Annwn.
Rei Arthur no Deck:
Noble Knight Artorigus é um monstro de 1800/1800 Normal/Lv 4
Light. Não é utilizável em Builds competitivas por ser um Vanilla praticamente
inútil, ao contrário dos 2 Xyz’s: King Artorigus e Sacred Artorigus
indispensáveis no Deck, levando duas copias de cada em uma Build competitiva.
Black Laundsallyn e High Laundsallyn
Segundo a lenda, Lancelote era filho do rei Ban de Benoic e
da Rainha Helena, mas foi raptado ainda criança pela Dama do Lago, que o educa
e o torna o melhor cavaleiro da Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei Artur.
Lancelot mantinha vínculos com Avalon e sempre que podia visitava sua mãe,
porém ele não seguia nenhuma das duas religiões da época (Católica e Celta).
Lancelote não era um homem ligado aos cultos religiosos, embora pertencesse à
linhagem real e tivesse a visão. Ele era apaixonado por Guinevere, antes mesmo
desta se tornar rainha. A sua vida sempre foi regada por vitórias em batalhas e
campeonatos.
Os cavaleiros Dom Mordred e Dom Agrivaine, também da corte
do Rei Artur, inventaram uma mentira para difamá-lo e expulsá-lo. Essa mentira
dizia que Lancelote e Guinévera tinham um romance. O Rei Artur acreditou e
Lancelote batalhou com eles, matando Agrivaine e ferindo seriamente Dom
Mordred, que voltou para a corte para contar o que ele fez, a seu modo. Por
engano, Lancelote matou também Gaheris e Gareth, irmãos deles. Dom Gawaine
ficou ressentido por isso e jurou vingar-se de Lancelote. Artur o baniu do
reino e ele foi para Baiona, na França, onde tinha muitas terras e repartiu-as
entre seus partidários. Porém, o Rei Artur e Gawaine o perseguiram, sob
influência de Gawaine, e invadiram as terras de Lancelote. Lancelote não quis
lutar, porém foi forçado e lutou com Gawaine (Que triplicava suas forças das
nove horas à meio-dia) e derrubou-o, mas não o matou. Isso se repetiu, até que
eles desistirem e voltarem para Camelot. Artur nomeara Mordred o regente e
guarda de Guinévera, enquanto estava na França, resolvendo o conflito. Fez mal,
pois logo explodiu uma guerra.
Lancelot no Deck:
Infelizmente, Black Laundsallyn e High Laundsallyn não tem
muito espaço no Deck. Black Laundsallyn por ser um monstro de nível 5 e um Dead
Draw, você não vai querer dar Draw dele quando estiver em uma situação ruim,
ele é bom, lhe permite adicionar uma Noble Arms, pode voltar do cemitério por
tributar um Normal Monster Light do campo, mas na prática você vai detestar
vê-lo em sua mão, mesmo sendo no começo do game ou no meio. High Laundsallyn é
o melhor buscador do Deck, Synchro de lv 5 busca qualquer Noble Arms ou Noble
Knight card do deck pra mão quando destrói um monstro por batalha. Perfeito,
se, a Lady of the Lake não fosse uma carta ruim de se rodar no Deck. Mesmo com
a saída da Glow Up da lista, ele ainda fica inviável. Sendo até melhor que o
Sacred Artorigus, High Laundsallyn é fundamental para equilíbrio de campo, mas
por hora, é inviável em builds, a não ser que você rode a Lady of the Lake, mas
ela é omesmo caso do Black Laundsallyn, horrível na mão em qualquer momento do
jogo.
Noble Knight Borz
Boors é mais conhecido que o pai nas histórias do Ciclo
Arturiano. Ele e Leonel vivem durante vários anos na corte de Claudas, mas
acabam por se rebelar contra ele e chegam a matar o seu cruel filho Dorin.
Antes de Claudas ter tempo de retaliar, os rapazes são resgatados por um servo
da Dama do Lago e são levados para serem criados juntos ao seu primo Lancelote.
Os três crescem e tornam-se excelentes cavaleiros, indo para Camelot para se
juntarem à corte do Rei Artur. Boors é identificável por uma cicatriz na testa
e participa na maioria dos conflitos de Artur, incluindo a batalha final com
Claudas que liberta o país do seu pai.
Boors, Galahad e Perceval vão em Demanda do Santo Graal,
conseguindo alcançá-lo. Então acompanham-no a Sarras, uma ilha mítica no Médio
Oriente. Tanto Galahad como Perceval morrem enquanto lá se encontram, sendo
Boors o único a regressar. Tal como o resto da sua família, Bors junta-se a
Lancelote no exílio depois do seu caso amoroso com Guinevere ser revelado e
salvar a rainha de ser executada no cadafalso. Ele torna-se um dos conselheiros
de maior confiança de Lancelote na sua guerra contra Artur, tornando-se o
governante dos antigos reinos de Claudas. Quando Artur e Gauvain têm que
regressar à Bretanha para combater o usurpador Mordred, Gauvain envia uma carta
a Lancelote pedindo-lhe auxílo. Lancelote chega para dominar o resto da
rebelião liderada pelos filhos de Mordred, mas Leonel é morto por um deles.
Boors vai então vingar a morte do irmão
Borz no Deck:
Simplesmente é um monstro que leva games sozinho nas costas. Você vai querer
começar o Game com Borz, provavelmente a sua segunda melhor Open Hand do Deck.
Isso por que seu efeito de retirar 3 Equip Cards do Deck é muito bom. Ele
consegue jogar o que precisa no Graveyard, criar presença de campo, acelerar o
Deck e gerar vantagem de mão. Borz sempre foi usado a 3 no Deck junto com
Medraut, porém em últimos testes eu opto por 2 apenas. Mas se ele é tão bom,
por que 2 apenas? O Deck irá possuir Merlin que provavelmente as pessoas levem
3, eu ainda não sei quantos levar, enfim, com 3 Merlins, 3 ROTAS, 3 Medrauts e
3 Borz, tecnicamente você tem acesso 12 vezes ao Borz, logo, você provavelmente
vai ficar com um Borz morto na mão. Reduzir Borz a 1 é justamente para evitar o
Borz morto na mão. Borz é ótimo em começo de Game e em momentos em que seu
cemitério está pobre de Noble Arms, mas ele não é bom no Middle Game. No Middle
Game Brothers e Gwalchavad são os encarregados, mas isso por que lá no começo
do Game você usou Borz para acelerar o Deck. Ter 2 no Deck lhe impede de ter
dead draws e claro, equilibra o numero de monstros no Deck, abrindo espaço para
outra carta de suporte ao gosto do jogador.
Noble Knight Drystan
Tristão é uma personagem lendária das histórias do Ciclo
Arturiano. Tristão é um dos Cavaleiros da Távola Redonda e aparece como uma das
personagens principais da obra Tristão e Isolda de Wagner. Tristão é um dos
melhores cavaleiros do Rei Arthur, mostrando ser útil para o rei em várias
ocasiões, mas a lenda contada por Sir Tomas Mallory em A Morte de Arthur tem o
foco no seu amor incondicional por Isolda. Tristão, além de ser um grande
cavaleiro, era também um grande músico, cantor e caçador. Segundo Sir Tomas
Mallory, a técnica da falcoaria como é conhecida deriva dos métodos criados por
Tristão.
Tristão morre durante uma de suas aventuras. Fora ferido com
uma lança envenenada e a única pessoa que podia curar seu ferimento e não o
deixar morrer era a Isolda, sua eterna paixão, então Tristão mandou um barco
para buscá-la. A Isolda da Mão Branca, sua esposa, vai ao encontro dele no
leito de morte e diz que o barco não voltara com Isolda, então Tristão em
profundo desespero morre. Ao sair do barco Isolda encontra seu amor morto,
entra em angústia profunda e morre ao lado de Tristão.
Drystan no Deck
O meu cavaleiro preferido. Drystan é o que podemos chamar de
suporte perfeito. Seu efeito Quick de destruir uma carta em campo quando
equipado aliado com seu efeito de proteção para Noble Knights de menos de 1800
de ATK é fantástico. Seu oponente terá sempre que lidar primeiro com Drystan
para depois chegar a outro Noble Knight.
Existem Builds próprias para ele, usando dois Brothers, Sword at a Dawn e
Double Cyclone, mas elas não são competitivas infelizmente. E falando em
competitivo, em minha build eu não uso ele. Pois é, ele é ótimo backup, mas eu
não tenho espaço para ele, então com dor no coração tive que cortar ele POR
ENQUANTO. Pretendo achar um espaço para
ele no Deck, apesar do ônus de se usar Drystan: Na mão, ele é uma das piores
cartas do Deck.
Noble Knight Gawayn
Gauvain ou Gawain, em português Galvão, é uma personagem da literatura
medieval, um dos Cavaleiros da Távola Redonda. É geralmente descrito como
sobrinho do Rei Artur e tem um papel importante em quase todas as obras
relacionadas com o Ciclo Arturiano
Também a
personalidade de Gawain varia muito de obra em obra. Nas obras centradas no
personagem, especialmente as inglesas como Dom Galvão e o Cavaleiro Verde (séc.
XIV), ele é a personificação do cavaleiro virtuoso, cortês e corajoso. Já na
Demanda do Santo Graal (séc. XIII), Gawain é apresentado como um cavaleiro
imperfeito, pecador, indigno do Santo Graal. N'A Morte de Artur, de Thomas
Malory, em parte inspirada no Tristão em Prosa francês, Gawain é um personagem
capaz de feitos nobres, mas é também mostrado quebrando juramentos, recusando
pedidos de clemência e contribuindo em assassinatos desnecessários.
Em vários romances, Gawain atua como líder dos seus irmãos
Morderete, Agravain, Gaheris e Gareth e, como consequência do amor proibido
entre Lancelote e a rainha Ginebra, incita Artur a uma guerra contra o clã de
Lancelote, o que termina levando o reino arturiano à ruína. Tanto no
Lancelote-Graal como n'A Morte de Artur, Galvão morre das feridas que recebe em
combate contra Lancelote. Nessas obras, Galvão arrepende-se dos seus pecados no
leito de morte, rogando a Artur e Lancelote que se reconciliem.
Gawayn no Deck:
Podemos chama-lo no Deck de desbugador. Quando não saímos com Noble Arms ou
temos uma mão travada usamos o Gawayn mais um Noble Knight que é tradado como
Normal para fazer algum Xyz que auxilie neste momento, geralmente um Tsukoyumi.
Usei por um longo tempo2 Gawayn, sempre auxiliando para Xyz Summon fácil, é um
monstro neutro, apesar de seus 1900 de ATK. Fazem dois meses que uso apenas 1
Gawayn em meu Deck, não estou sentindo falta do 2° e quando necessário, uso
ROTA para buscar o único do Deck.
Gawayn é ótimo na Match contra Satelllarknight por ter 1900, mas geralmente ele
não entra em campo, dando preferência para Borz e Medraut.
Seu efeito de entrar em Defesa em campo faz referencia à sua nobreza, mesmo
tendo um ataque alto, ele entra em defesa apenas para auxiliar. Um número
adequado dele no Deck? Isso é totalmente facultativo entre 1 e 2, mas eu posso
arriscar a dizer que apenas 1 no Deck faz o que é necessário fazer.
Noble Knight Gwalchavad
Galahad (também conhecido por Galaaz ou Gwalchavad) é um
personagem lendário das histórias do Ciclo Arturiano. Galahad era um dos
Cavaleiros da Távola Redonda do Rei Artur e um dos três que conseguiu alcançar
o Santo Graal. Galahad era considerado o cavaleiro mais puro e, consequentemente,
o único a poder sentar-se na Cadeira Perigosa da Távola Redonda, um assento que
ficava sempre vazio, já que só o escolhido poderia se sentar. Pela sua pureza,
Galaaz é considerado uma encarnação de Jesus na forma de cavaleiro.
A concepção de Galahad dá-se por meio de uma mentira, quando
Helena, filha do Rei Pelinore, usa magia para enganar Lancelote, fazendo-o
levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos, mas ao descobrir o que
aconteceu, Lancelote deixa Helena e volta para a Corte do Rei Artur. Galaaz é,
então, entregue aos cuidados de uma tia sua, em um convento, e ali criado.
"Galahad" era também o nome original de Lancelote, mas é-lhe alterado
quando criança, pois Merlin profetiza que o seu filho irá ultrapassar o seu pai
em valor e terá sucesso na demanda do Graal.
Gwalchavad no Deck:
Indispensável. Gwalchavad é um monstro que deve ser bem usado e no momento
certo. Gwal pode adicionar um Noble Knight do Graveyard para a mão, isso comba
com muitas coisas. O principal combo do Gwal é Gwalyan (Gwalchavad +Gawayn), já
que ele é tratado como um Normal Monster sem Equip Spell, esse combo lhe habilita
um instant Xyz Summon. Mas Gwal é bom no meio do Game, quando trazido por
Medraut e recuperando um Medraut do cemitério ou um Brothers para se manter no
Game.
Gwalchavad é um monstro ótimo para middle game e por isso,
deve-se apenas usar uma cópia dele no Deck. Vários Gwal na mão irão se tornar
problema, uma vez que sozinho ele não fara muita coisa. Mas sem sombra de
dúvidas, indispensável.
Noble Knight Medraut
Mordred (Galês: Medraut) é uma figura lendária da Bretanha
que ficou conhecida por sua traição ao lutar contra o Rei Artur na Batalha de
Camlann, onde ele foi morto e Artur fatalmente ferido. Seu nome significa
"mau conselho".
As lendas são contraditórias quando o assunto é seu
relacionamento com Artur, mas várias retratam Artur como sendo tio ou pai de
Mordred. Mais precisamente, existem três versões diferentes sobre o parentesco:
- A primeira relata que ele era filho de Lot Luwddoc e sua esposa Ann-Morgause, uma tia por parte da mãe de Artur.
- Uma segunda relata que ele era filho de Artur e Ann-Morgause, adotado e criado por Lot.
- Uma terceira relata que ele era filho de Artur e Morgana, meia-irmã materna de Artur. Morgana ainda era solteira e por isso o entregou para Ann-Morgause e Lot para que fosse adotado e criado como filho próprio deles.
Medraut no Deck:
Se pudesse usava 10. Três cópias dele são fundamentais para um Deck
competitivo. O melhor guerreiro do Deck, bom em qualquer momento do jogo e ele
consegue virar jogo, mas nunca sozinho. Medraut busca do deck qualquer Noble
Knight e é tradado como Normal Monster sem equip Spell, abrindo um leque para
diversas jogadas.
Com ROTA a três e levando em consideração que o Deck poderá usar 3 Merlins, são
9 chances de uma boa Open Hand com Medraut: 3 Medraut, 3 ROTAS e 3 Merlins, ele
inicia combos e geralmente vira jogos como já mencionado acima.
Na lenda, Mordred é um FDP traidor, no Card Game, você sempre vai querer a
presença desse tio em sua mão.
Noble Knight Peredur
Perceval (Percival, Parsifal ou ainda Peredur na literatura
galesa) é um dos cavaleiros da Távola Redonda nas lendas do Ciclo Arturiano. É
conhecido, principalmente, pela sua participação na Demanda do Santo Graal. Existem
numerosas versões sobre a origem de Perceval. Na maioria das histórias ele é de
origem nobre, sendo filho de Pelinore, cavaleiro valoroso e rei de Listenoise.
A sua mãe, habitualmente anônima, desempenha um papel importante na história.
Ela vai viver em uma floresta isolada para impedir o filho de se tornar
cavaleiro.
Depois da morte do pai de Perceval, a sua mãe leva-o para o
isolamento na floresta, fazendo com que ignore até aos quinze anos como se
comportam os homens. Um dia, ao brincar com dardos na floresta, o jovem
Perceval encontra cinco cavaleiros com armaduras tão brilhantes que os toma por
anjos. Depois adquire o desejo de se tornar cavaleiro e dirige-se à corte do
Rei Artur. Depois de ter se revelado um excelente guerreiro, é convidado a
juntar-se aos Cavaleiros da Távola Redonda.
Peredur no Deck:
Não. Peredur tem 1900, vira Dark Lv 5 e traz uma Noble Arms do Graveyard pra
mão quando morre já equipado. O problema é que seu Status é bom, mas seu efeito
é ruim demais. Peredur é jogável em builds que possuem a Lady of the Lake para
fazer o Synchro, só para isso. Tecnicamente ele leva o Game de Shaddoll
sozinho, mas diversos fatores vão segurar isso e vão provar o contrário.
Peredur é um dos Cavaleiros que eu não recomendo usar no Deck, é um enfeito de
pasta (muito bonito por sinal) que infelizmente não tem espaço em uma build
competitivo. Uma pena, pois sua Artwork e sua história são fantásticas.
Noble Knight Brothers
São 3 então eu vou deixar o Link em Inglês de cada um para
vocês lerem. Confesso que não consegui achar informações de cada um, então se
puderem colaborar com algum link de algum local que fale isso, eu agradeço.
Sir Breunor: http://en.wikipedia.org/wiki/Sir_Breunor
Sir Dinadan: http://en.wikipedia.org/wiki/Dinadan
Brothers no Deck:
Vi muitas Builds usando dois Brothers. Não é erro, muito
aceitável quando o Set de monstros ajuda neles, já que Brothers invoca até 2
Noble Knights da mão. Em minha Build, eu estou usando apenas 1. Isso não pelo
efeito de Special Summon e sim pelo Backup que ele faz no Deck e no Extra Deck.
Brothers além de possuir 2400 pontos de defesa, atua como uma Daigusto Emeral e
comba monstruosamente com o Noble Knight Borz, fazendo o que chamamos de
Brothers of Borz. Vários Brothers na mão não chega ser um problema, mas não é
solução. Se ele não tivesse a restrição de fazer apenas Noble Knights quando
usa seu efeito de invocação, ele seria a 2 ou 3 nos Decks, mas ele possui essa
restrição então os outros Xyzs ficam desabilitados.
1 Brother faz todo o serviço que dois fariam, mas se você usa uma Build que
leva Lancelot e Drystan, o uso de 2 é fundamental.
Noble Knight Eachtar
Hector de Maris (ou Heitor de Mares) é uma das figuras
mitológicas do ciclo arturiano, um dos componentes da Távola Redonda. Era filho
ilegítimo do Rei Ban de Benoic e da Senhora de Maris. Como tal, era meio-irmão
de Lancelote. Era primo de Sir Boors e de Sir Lionel.
Hector participou das Lutas pelo Graal, mas é um dos muitos
cavaleiros que se revelam indignos de alcançar seu objetivo. Na busca pelo
Santo Graal do Ciclo Vulgar, Hector e Gawain estão viajando juntos quando
avistam uma capela arruinada, em que pousam à noite.
Quando Lancelote é flagrafdo em seu romance com Guinevere, Hector junta-se ao
seu irmão e leva sua corte consigo. Torna-se um dos comandantes de Lancelote,
participando da batalha para salvar a rainha da execução, e o "Jovem
Guarda". Como todos de sua família, une-se a Lancelote na França, quando
são expulsos do reino de Arthur, e auxiliou a defesa dos filhos de Mordred,
derrotados após a batalha de Camlann.
Eachtar no Deck:
Hector é bom, mas faz exatamente o contrário da sinergia do
Deck. Vimos até agora que Gwalchavad e Brothers são o Backup do Deck trazendo
monstros do cemitério para a mão ou para o Deck . Hector faz o contrário:
Desabilita ambos monstros já que para entrar especialmente tem que banir dois
Noble Knights. Eu não entendo porque a Konami faz um monstro no Deck que não
atue em sinergia com outros monstros.
Hector é bom em terceiro turno pra frente e é indispensável em Build que leva
Távola e Dama do Lago. Se você não usa nem uma nem outra, dispense Hector, ele
só vai matar seu Deck aos poucos e vai lhe tirar recursos. Eu não uso ele e nem
penso em usar, a não ser que a Konami crie algo que traga banidos para mão ou
Graveyard, aí é possível parar e refletir sobre o uso do Hector.
Joan, Lady of the Lake e Gwenhwyfar, Queen of Noble Arms, Távola Rendonda, Avalon e mais suportes.
Joan é atribuído à Joana D’arc. Ela foi o primeiro Noble
Knight a sair, mas isso foi um erro, seu em Japonês é Holy Knight Jeanne que
por obra do destino possui HOLY que é o mesmo prefixo dos Noble Knights em
japonês. Então Joan ficou sendo Noble Knight também, mas ela não possui
interação com o Deck, pode ser usada pra encher de nomes para Távola mas não
aconselho o uso da mesma.
Lady of the Lake é o tuner do Deck. Ah, obrigado Konami, por nada. O problema
da Lady é que na mão ela é horrível, no Deck nem se fala, ela só presta no Graveyard
e nem é pra Synchro e pra ficar
alterando os levels dos Noble Knights. Como já dito antes, ela é para Builds
que levam Lancelot e Hector e Távola. Não aconselho a usar, apesar de ter uma
das melhores Artwork do jogo.
Gwenhwyfar, Queen of Noble Arms, a mulher do Arthur. A carta
principal do Deck em termos de Equip Spell. Sem ela o Deck fica fraco e
dependente demais de Noble Arms na mão. Gwen foi um dos poucos acertos em
suporte que a Konami criou, sendo ela a responsável pelos combos de Middle Game.
Duas cópias é essencial em uma Build competitiva.
Noble Knights of Round Table é a Field Spell dos Nole
Knights. Seu(s) efeito(s) é aplicável apenas na End Phase. Os efeitos até que
são razoáveis, mas por ser apenas na End Phase se tornam ruins. A build de
Távola é muito singular e paradoxal. Usa o Hector mas usa o Graveyard, precisa
de Noble Knights no Graveayard mas logo os bane, não tem uma sinergia e se faz
necessário o uso de Noble Knights pesados no Deck como Peredur, Lancelot e
Hector. Não recomendo uma Build com ela, a não ser que consiga conciliar esses
combos.
Avalon é o cúmulo do cúmulo. Tu tens que banir 5 Noble
Knights incluindo um Lancelot e um Arthur para destruir todas as cartas do
campo. Depois da explicação do Hector e da Távola, não preciso dizer mais nada.
Existem mais três suportes para o Deck: Merlin, Bedwyr e
Last Chapter of the Noble Knights. Até a presente data nada está confirmado,
então prefiro não esboçar opiniões sobre ambas as cartas e esperar para uma
nova análise.
As Noble Arms
Noble Arms of Destiny: Essencial para o Deck e uma dor de
cabeça para seu oponente. Recomendo a usar apenas uma no Deck, já o suficiente
para fazer estragos.
Noble Arms Arfeudutyr: Perfeita contra Grind Game. O ônus de
seu efeito é nada quando se tem uma Queen of the Noble Arms equipada. Seu -1 nas
Set todo turno faz uma pressão no seu oponente tremenda. Recomendo o uso apenas
de uma cópia.
Noble Arms Caliburn: Perfeita para fixar o Status do Artur
em 3000 ou 2700. Seu plus de ATK é um boost considerável, mas o crédito vai
todo para o recovery de Lp todo turno em 500. Isso habilita o uso tranquilo de
Soul Charge e cartas com custos como Solemn Warning ou Solenm Advice, fora que
já me trouxe novamente para o Game inúmeras vezes.
Noble Arms Gallatin: A menos importante. Ela aumenta 1000
pontos de ataque e reduz em 200 durante cada SP sua. Eu tenho sérios problemas
em aceitar ela em meu Deck, usei por muito tempo uma, retirei, agora to com uma
novamente...Enfim, voltei com uma novamente para habilitar pelo menos duas
vezes o efeito do Borz e limpar por completo as Noble Arms do Deck. Gallatin
não é completamente inútil, ela cria uma presença de campo forte, mas não é
aquela Brastemp.
Noble Arms EXCALIBURN: A lendária Excalibur. Uso apenas duas
cópias dela no Deck, e considerada por muitos a mais FDP das Noble Arms. Uso
duas dela para habilitar seu efeito de Banish e ainda sim ter uma equipada no
novo Arthur trazido. Aconselho a usar duas também, a terceira nunca me fez
falta.
Notas:
Percebo que o principal erro dos jogadores de Noble Knight é ter a pressa de
usar o Arthur com 4 Equips atrás. Erro. Se você fizer isso e tomar qualquer
coisa como Mystical Space na Excaliburn e um Castel noseu Arthur você vai ter
perdido recursos, vai ter perdido a presença de campo e provavelmente vai
perder o game.
O meu Playstyle é simples: Fazer a jogada clichê do Deck
conhecida com MedraBorz e deixar ambos monstros ali. Pra que Xyz se meu
oponente terá que lidar com 2 monstros e se não lidar eles vai ativar os
efeitos novamente? Só faço o Arthur
quando sei que poderei segurar qualquer coisa que o ameace. Abuso de Xyzs para
acelerar o Game como Tsukoyomi e Emeral, além dos situacionais como 101 e
Number 80, o Arthur fica para finalizar o Game ou para quando minha vantagem de
mão e campo é absurda.
Noble Knight é um Deck que montei por acaso ha três anos atrás.
Montei após tomar lista da Macro Cosmos e Dimensional Fissure. Não me
arrependo, tem uma Artwork magnifica e uma jogabilidade complicada.
Definitivamente, não é um Deck que “roda sozinho” e requer muita atenção do
jogador, Noble Knights é carente de suportes decente, mas estamos à espera de
aparecer algo Broken que coloque o Deck na classe Tier 1 do Meta Game.
Se você leu todo esse texto gigante eu fico muito
agradecido. Tentei reunir informação do Archtype + Informação do Archtype no
jogo. Espero que tenham gostado dessa análise e aguardo ansiosamente o feedback
de todos. Um grande abraço, se cuidem.
Cara, adorei a historia por trás das cartas e tudo mais, gostaria de saber como construiu sua build. Abraço
ResponderExcluirEstou usando esse deck no Duel Links, é muito bom, super competitivo com os tops do momento. Muitos não gostam por ser um deck caro, e segundo dizem, não ser forte.
ResponderExcluir